Olá Meninas,
Eu sou a irmã gêmea da Camila, já estive escrevendo por aqui
para vocês faz um tempo, mas vou me apresentar outra vez. Sou a madrinha do
Muri e irmã da Camila, curso relações internacionais e estou noiva J (este é um ponto
importante). Considero-me mãe postiça do Muri, pois vive e vivo constantemente
os momentos dele com a Camila por considerar de suma importância esse papel
para a madrinha. E é sobre isso que estou aqui para falar com vocês, quero dar
10 dicas para as madrinhas de primeira viagem.
Antes de falar as dicas, vocês sabem o significado da
palavra MADRINHA? Para escrever esse texto eu decidi procurar no dicionário,
segue o que encontrei:
“Mulher que serve de
testemunha em batizados, crismas e casamentos, e que assim fica sendo chamada,
em relação ao neófito ou à pessoa que se crisma ou casa.
Protetora, auxiliadora, madrinha.”
Protetora, auxiliadora, madrinha.”
E ai está a palavra, PROTETORA, AUXILIADORA. Somos responsáveis
por ajudar e auxiliar as mamães tanto na educação como no desenvolvimento e
crescimento dos filhos que elas com todo o carinho e confiança nos entregam
perante a Deus para sermos madrinhas.
Então vamos para as dicas:
1.
Esteja
sempre presente – Este é o ponto essencial. A madrinha não é importante
somente no momento do batizado, a festa de aniversário, para dar presentes e
dizer que está com saudades. Somos importantes para aconselhar as mamães,
acompanhar e cobrar sobre alimentação, escola, educação (nesse aspecto eu sou
extremamente chata haha).
2.
Esteja
sempre disponível – Se tem algo que eu adoro fazer é ficar sozinha com
o Muri, sempre falo para a Camila deixa-lo comigo ou sexta-feira ou sábado. E
estou pensando também no bem dela, adoro minha irmã e meu cunhado, por isso
eles merecem ter um momento sozinhos, afinal, ser pais não é fácil. Acho esse um papel fundamental da madrinha,
ajudar os pais a manter um bom relacionamento e ser como uma “psicóloga”
para a mãe, ela precisa desabafar e
madrinha é também parte da vida familiar deles.
3.
Ajude
na Educação – Esse é outro ponto que sou extremamente chata (e isso
serve para os padrinhos também viu?). Percebo que as vezes minha irmã perde a
paciência com o Muri ao tentar corrigir algumas coisas, e ai que entramos em
ação. Não estou dizendo para se intrometer no assunto, peça licença e pergunte
se pode ajudar. Tente conversar com a criança e explicar o que ele está fazendo
de errado. Muitas vezes faço isso com o Muri, e torno mais fácil para minha
irmã se acalmar e voltar a tomar controle da situação.
4.
Ele
também é seu filho – Este foi o meu primeiro pensamento quando minha
irmã me convidou para ser madrinha do muri. Não tenho filhos, então aprendemos
juntas tudo nesses 4 anos. E o que me fez ver a minha importância foi pensar
que ele também é meu filho, de alguma forma, ele também faz parte de mim. O
amor que sinto por ele é amor de mãe ( gente, estou dizendo como me sinto em
relação a ele. Sei que esse sentimento de verdade só vou sentir quando tiver um
bebê dentro de mim). Mas me coloquei nesta situação como uma válvula de escape.
Sou a mãe que vê as situações de fora e ajuda tanto a Camila como o Muri, para
que ele cresça e se desenvolva sabendo que tem pessoas que o amam
incondicionalmente.
5.
Ter
medo é normal – Em todas as fases do Muri eu tive um pouco de medo.
Tive medo nos engasgos, em ajudar no banho, de perder ele quando saímos
sozinhos. Mas a conclusão final é TER MEDO É NORMAL. Estamos lidando com uma
responsabilidade cuidar de uma criança que não é nossa, mas que nos confiaram,
então não sinta vergonha de dizer às mamães que vocês estão com medo. Eu sempre
fui muito transparente com a minha irmã, não dei mamadeira pro Muri nenhuma
vez, e só consegui dar banho depois de muita ajuda dela e da minha mãe.
6.
Apresente
Deus - Nossa família é católica
( lembrando que respeitamos todas as religiões e sou super aberta a encontrar
Deus da forma que for). E como madrinha me sinto no dever de sempre explicar
para o Muri quem é o Papai do céu, ensinar a rezar, a agradecer, e ele adora. A
Dica está na questão, entrem em consenso com os pais, o bebê deve conhecer a
religião de ambos decidirem. Aqui foi fácil porque as duas famílias são
católicas e o Muri desde bebê escuta oração, musicas, e vai a missa.
7.
Volte
a ser criança também – Ah, essa foi a parte mais gostosa. Eu sou a
madrinha mais bagunceira, boba e criança de todas, e eles precisam disso. Participar
da imaginação, das brincadeiras e até atraí-los para situações onde eles possam
trabalhar a imaginação deles é de fundamental importância. É a velha história
de a inocência de uma criança é o que a torna feliz, eles não conhecem os
desafios e erros do mundo, é gostoso viver no mundinho deles por algum tempo,
se pudesse, viveria 24 horas.
8.
Presentes
– A maioria das pessoas me fala “ah você é madrinha, tem quer dar um
presente bom!”, ok , são brincadeiras. Eu sempre comprei tudo que via para o
Muri, até o dia que minha irmã me disse “você tem que parar de dar tudo que ele
quer, só você presente na vida dele já é um presente!”. E eu aprendi, nós
devemos dar presentes sim em datas especiais, mas não o tempo todo. A criança
não deve lembrar da madrinha sempre ligado a um presente, deve lembrar de você
por estar na vida dele no cotidiano e por fazer parte de momentos especiais,
confiar e contar com você para sempre.
9.
Controle
– Temos que nos controlar. Somos madrinhas, é uma emoção tremenda esse
convite e saber que os pais nos confiam o bem mais precioso do mundo, mas
calma! Não é por isso que devemos cobrar, estar sempre ligando 24 horas, não
deixa-los curtir juntos. (Desculpem, mas só aprendi isso na pratica). Nos
primeiros dias de vida do Muri eu confesso que fui extremamente chata, não
parava de ir na maternidade (ia de manha, a tarde e a noite), e quando a minha
irmã foi para casa só queria dormir lá e ficar com o Muri. Aprendi a não ser
tão grudenta, e esperar os momentos certos. Pergunto como ele está, se precisam
de ajuda todos os dias, mas não fico mais cobrando e implorando para vê-lo
(apesar da saudade ser muito muito forte haha).
1. Não aceite – Caso você sinta que
não está preparada e que não pode ser alguém presente na vida desse bebê, não
aceite ser madrinha. Gente, isso não é falta de educação, você está no direito
de aceitar ou não ser madrinha. Mas deve levar em consideração se conseguirá
cumprir o seu papel ou não. Eu nunca tive duvida de que queria ser madrinha, é
uma certeza que tenho também sobre ser mãe algum dia.
Espero que tenham gostado das dicas, não sou boa com essas
coisas mas tentei! RS
Beijos meninas.
Adoreeeeei! A madrinha do Lu é um amor. Claro que ver madrinhas assim tão presentes e disponíveis não é tão fácil. Mas achei valido, item por item citado aqui! :)
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTive uma experiência desagradável, fui convidada para ser madrinha qndo a "esposa" (pq n casaram e foram morar juntos apos gravidez) do amigo de meu esposo. Nem eu e nem meu esposo conhecíamos a mulher, apenas o amigo do meu esposo q queria q fôssemos muito os padrinhos, mesmo assim, sem conhecer a futura mãe aceitamos o convite... Sempre tivemos uma vida muito corrida com trabalho, faculdade e nossa casa mas sempre fomos presentes. Durante a gravidez acompanhamos, fizemos visitas na casa deles ( moram na casa dos país dele) e eles tbm foram pra nossa casa visitar, demos carrinho de presente e sempre chamava no whatsap ou ligava... Ajudamos a organizar o chá de bebê com todo amor, no dia do nascimento da criança o visitamos, e depois fomos durante a semana após trabalho visita-lo várias vezes... Hj a criança está com 5 meses e sempre visitamos ele pelo menos uma vez por mês, moramos um pouco longe e temos a vida bem corrida ( como eles sabiam) uma vez eles ficaram sem internet e telefone para contato, aparecemos na casa e eles estavam dormindo ( era 16h) e ficamos sem graça pq os pais deles q moram na casa tiveram w ficar fazendo sala pra gente enquanto n éramos recebidos... Um tudo isto a mãe começou a cobrar muitooooo nossa presença... Fazíamos visita de 1 hora por semana e ela queria q eu ficasse uma tarde, e o pior, ela n me procurava e ficava brava... Isto só em 5 meses! Ontem o "esposo" dela ligou pró meu e disse q n quer mais q sejamos padrinhos! Eu fiquei muito triste, chorei e fiquei brava pq nos esforcamos ao máximo dentro de nossas condições e eles sabiam desde o princípio qual era. Detalhes: A mãe aceitou a gente como padrinho sem conhecer, a mãe já tinha convidado padrinhos anteriores, fez convite tbm e depois disse q n queria mais eles, a mãe diz q n quer q família ou parentes deles sejam padrinhos do filho ( éramos amigos n tão próximos) estou desabafando aki pq queria saber opiniões... As vezes acho q foi melhor ela falar q não queria mais a gente pq já estava fazendo minha vida no inferno, mas sinto muito pela criança, já amava ela e n tive tempo de demostrar pq ele está só com 5meses ainda... Tentei conversar com a mãe q nem teve coragem de falar a n me queria mais como madrinha, pediu para o "esposo" fazer isto com o meu, mas ela foi super grossa... Achei falta de caráter fazer isto com alguém ( duas vezes) não entender nossa vida, exigir demais, e n entender como é sério convidar alguém para ser padrinhos do seu filho. O q acham desta situação?
ResponderExcluirOi, você não deixou seu nome mas eu sou a Carla, autora do texto acima e das dicas. Desculpe, mas acredito que você não deve sentir-se culpada. Você foi presente, se dedicou, e está certa em questão de encaixar sua disponibilidade para ser madrinha com os seus compromissos, isso não deve ser maior que a sua vida. Mas o erro partiu dos pais da criança, em primeiro lugar eles deveriam ter entrado em um consenso os dois para definir quem escolheriam para ser padrinhos, e em segundo lugar o papel de desconvidar alguém é chato e nada legal. Eles acabaram trazem um sentimento ruim para vocês, seu marido também deve ter ficado chateado, mas reforço que vocês não devem se sentir assim. Novamente, o erro foi dos pais da criança, e espero que vocês tenham a chance de serem padrinhos de outra pessoa que possam reconhecer seus esforços. Vocês fizeram tudo correto, ajudaram e foram presentes em todos os momentos, dedicando-se sempre e preocupando-se com a criança, mas tenha certeza que está situação acontece muitas vezes, pelos pais não terem diálogos para definir juntos os padrinhos e um tomar e a frente e convidar seus preferidos sem aceitação do outro.
ResponderExcluir