Jovem Mãe Amiga com Bárbara Rodrigues
Bom dia meninas!
Estava ansiosa por esse dia. Como expliquei para vocês to mundando muita coisa por aqui.
Uma das novidades é que toda quinta-feira, é dia de Jovem Mãe Amiga.
Tenho muitas amigas mães adolescentes por aqui, e como todas nós temos uma história diferente para contar, resolvi abrir um espaço para elas.
E para estreiar com chave de outro, convidei uma das minhas primeiras seguidoras.
Bárbara Rodrigues, do Babs Blog.
Uma fofa, uma pessoa maravilhosa e uma menina muito guerreira. Conheci ela através do blog, e quando ela ainda estava grávida da Anita.
Um exemplo de vida... e aqui ela conta um poquinho pra gente. Vem conferir!

Embora não tenha tomado mais cuidado, sempre temi uma gravidez na adolescência. Quando fiz o teste, por mais que, no fundo eu tivesse a esperança de ter um ‘negativo’, já era certo que eu estava grávida há quase dois meses. Mas nem por isso a notícia deixou de ser um baque. Quando vi aquele positivo, meu mundo caiu, chorei muito só de imaginar como contaria aos meus pais, como poderia ser mãe sendo tão nova.
A gravidez foi avançando e eu sempre com uma vergonha do tamanho do mundo. Sem dúvida, eu gostaria de ter aproveitado melhor a gestação, mas eu me preocupava muito com os outros, usava roupas que disfarçassem a barriguinha evidente, por vezes ficava triste quando me olhava no espelho e via uma garotinha grávida. Eu tinha dezoito e ainda não me via como mulher.
Minha família, apesar de apoiar, também condenava. Minha mãe falava de mim pelas costas e quando eu, de alguma forma sabia, ficava mais triste ainda. O pai da minha filha, que hoje é meu marido, sempre me apoiou muito. Não vou negar que pensei no pior quando a gravidez ainda era uma suspeita, mas pensei que um aborto não acabaria só com uma vida. Minha vida também nunca mais seria a mesma e eu iríamos conviver com uma culpa mortal, mas por ter um namorado como o que eu tive, continuei firme e aqui estamos.
Os nove meses foram longos, passamos por muita coisa, desde contar aos pais, muitas brigas com os familiares, filas de madrugada em posto de saúde, o pior foi o preconceito. Os olhares de condena me entristeciam demais. Eu fazia cursinho pré-vestibular e sempre ficava intimidada quando olhavam pra minha barriga. Tentava disfarçar o máximo (como se fosse realmente esconder alguma coisa). Me sentia como se tivesse uma doença terminal ou algo do tipo.
Teve um dia que ficou marcado na memória: Quando fizemos a ultrassom que disse que esperávamos uma menininha. No mesmo dia decidimos pelo nome: Anita. Quando saímos do consultório fomos a uma lojinha de bebê com todas as nossas economias. Compramos uma bolsa, um kit mamadeira (que ela nunca usou), duas chuquinhas, um kit com três camisetinhas básicas, uma pantufinha e sobraram trinta e cinco centavos. Não tínhamos grana nem emprego, faltava pouco mais de três meses para o nascimento e só tínhamos comprado aquilo. Foi duro!
Bem, tudo isso ficou pra trás quando a pequena Anita nasceu. Foi maravilhoso. Ela teve (e tem) tudo do bom e do melhor, graças aos familiares e amigo que não mediram esforços nem carinho pra nos ajudar. Ainda passamos maus bocados tendo que morar cada qual na casa de seus pais, eu sujeita a conselhos e pitacos dispensáveis, passando raiva por todo mundo na minha casa achar que só o meu leite não era suficiente para nutrir a minha filha, minha mãe implicando comigo, pois sempre foi contra o meu relacionamento e quando o pai da Anita a pegava no colo e ela chorava, minha mãe ria de deboche.
Surpreendendo muita gente, passamos em dois concursos públicos, um deles, para o Ministério Público do Estado de Rondônia, em primeiro e terceiro lugar. Nos mudamos pra nossa cosa, nos casamos e estamos muito felizes. A Anita está crescendo linda, saudável e muito esperta. Alguns de nossos sonhos foram adiados e, sem hipocrisia, já imaginamos sim como seria a nossa vida sem um bebê, mas, de fato, não sabemos mais viver sem ela. Somos pais jovens e felizes! Ter um filho, ainda na adolescência, não é o fim do mundo. Mas, por via das dúvidas, previna-se!

Essa é a Familia da Bárbara, lindos não?
Obrigada amiga, por ter aceitado meu convite. E por escrever esse relato maravilhoso.
Que vocês continue cada dia mais felizes e mais unidos. Toda a sorte do mundo para vocês!
E aí o que acharam? Conte sua história para nós também.
Esperam que tenham gostado! Aguardem, semana que vem tem muito mais.
Estava ansiosa por esse dia. Como expliquei para vocês to mundando muita coisa por aqui.
Uma das novidades é que toda quinta-feira, é dia de Jovem Mãe Amiga.
Tenho muitas amigas mães adolescentes por aqui, e como todas nós temos uma história diferente para contar, resolvi abrir um espaço para elas.
E para estreiar com chave de outro, convidei uma das minhas primeiras seguidoras.
Bárbara Rodrigues, do Babs Blog.
Uma fofa, uma pessoa maravilhosa e uma menina muito guerreira. Conheci ela através do blog, e quando ela ainda estava grávida da Anita.
Um exemplo de vida... e aqui ela conta um poquinho pra gente. Vem conferir!
Embora não tenha tomado mais cuidado, sempre temi uma gravidez na adolescência. Quando fiz o teste, por mais que, no fundo eu tivesse a esperança de ter um ‘negativo’, já era certo que eu estava grávida há quase dois meses. Mas nem por isso a notícia deixou de ser um baque. Quando vi aquele positivo, meu mundo caiu, chorei muito só de imaginar como contaria aos meus pais, como poderia ser mãe sendo tão nova.
A gravidez foi avançando e eu sempre com uma vergonha do tamanho do mundo. Sem dúvida, eu gostaria de ter aproveitado melhor a gestação, mas eu me preocupava muito com os outros, usava roupas que disfarçassem a barriguinha evidente, por vezes ficava triste quando me olhava no espelho e via uma garotinha grávida. Eu tinha dezoito e ainda não me via como mulher.
Minha família, apesar de apoiar, também condenava. Minha mãe falava de mim pelas costas e quando eu, de alguma forma sabia, ficava mais triste ainda. O pai da minha filha, que hoje é meu marido, sempre me apoiou muito. Não vou negar que pensei no pior quando a gravidez ainda era uma suspeita, mas pensei que um aborto não acabaria só com uma vida. Minha vida também nunca mais seria a mesma e eu iríamos conviver com uma culpa mortal, mas por ter um namorado como o que eu tive, continuei firme e aqui estamos.
Os nove meses foram longos, passamos por muita coisa, desde contar aos pais, muitas brigas com os familiares, filas de madrugada em posto de saúde, o pior foi o preconceito. Os olhares de condena me entristeciam demais. Eu fazia cursinho pré-vestibular e sempre ficava intimidada quando olhavam pra minha barriga. Tentava disfarçar o máximo (como se fosse realmente esconder alguma coisa). Me sentia como se tivesse uma doença terminal ou algo do tipo.
Teve um dia que ficou marcado na memória: Quando fizemos a ultrassom que disse que esperávamos uma menininha. No mesmo dia decidimos pelo nome: Anita. Quando saímos do consultório fomos a uma lojinha de bebê com todas as nossas economias. Compramos uma bolsa, um kit mamadeira (que ela nunca usou), duas chuquinhas, um kit com três camisetinhas básicas, uma pantufinha e sobraram trinta e cinco centavos. Não tínhamos grana nem emprego, faltava pouco mais de três meses para o nascimento e só tínhamos comprado aquilo. Foi duro!
Bem, tudo isso ficou pra trás quando a pequena Anita nasceu. Foi maravilhoso. Ela teve (e tem) tudo do bom e do melhor, graças aos familiares e amigo que não mediram esforços nem carinho pra nos ajudar. Ainda passamos maus bocados tendo que morar cada qual na casa de seus pais, eu sujeita a conselhos e pitacos dispensáveis, passando raiva por todo mundo na minha casa achar que só o meu leite não era suficiente para nutrir a minha filha, minha mãe implicando comigo, pois sempre foi contra o meu relacionamento e quando o pai da Anita a pegava no colo e ela chorava, minha mãe ria de deboche.
Surpreendendo muita gente, passamos em dois concursos públicos, um deles, para o Ministério Público do Estado de Rondônia, em primeiro e terceiro lugar. Nos mudamos pra nossa cosa, nos casamos e estamos muito felizes. A Anita está crescendo linda, saudável e muito esperta. Alguns de nossos sonhos foram adiados e, sem hipocrisia, já imaginamos sim como seria a nossa vida sem um bebê, mas, de fato, não sabemos mais viver sem ela. Somos pais jovens e felizes! Ter um filho, ainda na adolescência, não é o fim do mundo. Mas, por via das dúvidas, previna-se!
Essa é a Familia da Bárbara, lindos não?
Obrigada amiga, por ter aceitado meu convite. E por escrever esse relato maravilhoso.
Que vocês continue cada dia mais felizes e mais unidos. Toda a sorte do mundo para vocês!
E aí o que acharam? Conte sua história para nós também.
Esperam que tenham gostado! Aguardem, semana que vem tem muito mais.
Que bom que eles conseguiram,a melhor coisa é ter o seu cantinho,e fazer as coisas do seu jeito,muito pitaco não ajuda,só atrapalha...boa sorte a essa nova família e muiiiitas felicidades ao lado da Anita.
ResponderExcluirbjs
#amigacomenta
Vcs vão ver como vai ser maravilho essa pouca diferença de idade que vcs tem com os filhos de vc daqui a uns anos. Principalemnte com as meninas. Tenho na família casos assim, e agora, depois de passarem por tudo isso (prejulgamento horrível, bem sei) são unah e carne com os filhos. São mães, sim, mas são super amigas tb.
ResponderExcluirMuita força e luz pra vcs.. o amor pode tudo!
Abraços, gisele
www.kidsindoors.com
#amigacomenta
que linda e emocionante história!
ResponderExcluiro importante é ter sempre amor e a cabeça no lugar. Fácil não é pra ninguém e Deus escreve certo por linhas tortas!!!!
beijos
#amigacomenta
http://www.dicasdamaedipa.blogspot.com.br/
Que texto lindo! Eu ia lendo e só pensando nos "meus" meninos do escoteiro, que têm essa idade. As vezes as coisas não acontecem como gostaríamos e passamos por um montão de problemas. Mas é muito bom saber que, mesmo assim, a gente pode ser feliz!
ResponderExcluirParabéns à Bárbara por sua linda família!
Beijos
Tati
Mulher e Mãe
#amigacomenta
Nossa que bom que a gravidez jovem foi algo que foi superado, gostei muito do seu nosso quadro no blog.
ResponderExcluire só agora que vi que vc foi mãe novinha, que reparei na sua idade rsrs
#amigacomenta
Lindo este relato. Me emocionei!!
ResponderExcluirhttp://www.soumaeeagora.com
#amigacomenta
Muito emocionante....adorei....#amigacomenta
ResponderExcluirOi Camila, goste muito da ideia de ter toda quinta uma convidade. Não conhecia o blog da Bárbara e vou lá fazer uma visita.
ResponderExcluirLInda a história e emocionata.
beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/
#amigacomenta
O melhor de tudo é saber que esse não é o final feliz de vocês, é apenas o comeeeço!!
ResponderExcluirMas acho que todas nós mães adolecentes passamos por uma barra parecida, entao sabemos mto bem o que vc sentiu e passou
bjO